Tô com as pautas da discórdia, como diz minha amiga Tati Marques (do blog Por mais um carimbo). Mas, não aguento e quando vejo uma atriz assumindo os peitos (ou a ausência deles) me acho, rola uma empatia instantânea, um amor eterno, um amor verdadeiro(ainda tá podendo usar essa frase old school? Enfim…). Amigas peitudas, nada contra um peito grande(aliás, acho lindo), mas quando eu era adolescente me dei conta que não faria parte desse time (aliás ia jogar no time contrário de minha mãe, que sempre teve seios fartos e lindos, mas esse nunca foi meu caso. Será que herdei os peitos de meu pai?rs).
Ouvi diversos casos de consolação, você dança, vai dar para correr e o peito não vai pular, dá para usar blusa sem sutiã(aliás essa vantagem eu amooooo), entre outras mil justificativas para eu me conformar com meu mini peito. Eu nunca liguei muito para o fato de ser despeitava, a não ser quando alguém comentava ou imputava essa falta de atributos frontais a uma pseudo ausência de sensualidade ou feminilidade(o que na verdade nunca achei que fosse o meu caso, mas enfim).
Nessa trajetória, perdi muitas amigas para o time das siliconadas (também super apoio, porque acho que cada um sabe onde o calo aperta e o importante é se sentir bem consigo) e também usei muito bojo(confesso que ainda uso). Mas, até aí problema nenhum.
O negócio é que ficamos muitos anos valorizando uma coisa(os seios grandes) e desvalorizando outra(os seios pequenos). Sim, estou voltando a usar sutiã sem bojo, biquíni cortininha, e coisas que valorizem a minha ausência de atributos. Isso é resultado de anos de amor aos meus seios pequenos, mas também admito uma forte influência do meio me dizendo que peito pequeno não é legal. Aí quando vem alguém que faz parte do seu time e se assume, como a Alicia Vikander é muita felicidade.
Não por nada, mas sim porque cada um é do jeito que é. E tem coisa mais legal do que a gente se gostar assim como a gente é?